segunda-feira, 8 de outubro de 2012

O guardador e a Celebridade

Por Anderson Marcos Da Silva




Crônica:
O guardador e a Celebridade.

Por Anderson Marcos da Silva

Dia lindo de sol, trânsito muito movimentado na Avenida Dantas Barreto, no velho e acabado centro
do Recife.
Romildo, um pobre flanelinha que cuidava dos carros de gente trabalhadora, de empresários,
de políticos, de artistas de juízes e advogados em baixo do edificil do antigo INSS e ganhava uns míseros R$ 10, R$20
Num belo dia de quinta-feira, chegou um um imenso carro preto , era uma Toyota gigantesca que quase tinha altura de um São Judas Tadeu que estava parado no ponto.
Romildo ficou curioso ao ver esse carro e ofereceu os seus serviços. Logo logo, ele pegou sua flanela e ajudou a esse carro se estacionar.
- Devagar, devagar. Para trás... - gritava Romildo, dizendo as coordenadas.
Chegou perto do vidro do carro, deu umas batidinhas e esperou o vidro baixar. Quando
baixou o vidro surgiu uma mulher linda e maravilhosa que parecia que estava perto de um anjo.
O anjo que referia era uma mulher que aparece em novelas e filmes e muitos programas de
TV.
Romildo ficou maravilhado com tanta beleza e formosura que deu vontade de beijá ? la, porém logo se segurou.
Estava diante de Juliana Paes uma atriz.
- Nóóóóssinhora!!! É você, Juliana Paiiizzzz? - disse Romildo alegria e erroneamente.
- Sou sim. - disse Juliana.
- Tu quer que cuide de seu carro, ou quer dizer de sua ?carruaji?? - disse Romildo empolgado e de forma errônea.
- Sim. Quero que cuide bem do meu carro, em quanto vou ali na farmácia comprar uma
coisa e depois darei um bom dinheiro.
Romildo, feliz da vida começou a cuidar do carro com muito carinho. Lavou os pára ? brisas, lavou rodas e pneus, limpou os bancos enfin.
Romildo cuidou tanto do carro de Juliana que o carro ficou nos trinques, ficou brilhante ,como se o carro acabara sair da concessionária. Romildo vu que o carro esava estacionado em local proibido e como sabia dirigir e tinha carteira de Habilitação, retirou o carro e estacionou outro lugar, pra ficar nas vistas de Juliana.
Dez minuto depois, Juliana voltou da farmácia. Comprara um remédio para dor de
cabeça, um absorvente íntimo e um remédio para estômago. Chegou a Romildo e disse:
– Meu carro está tudo bem?
- Sim... respondeu Romildo.
- Eu vi que o vidros estão limpos as rodas estão bem lavadas os bancos estão sem poeira ,
os tapetes, nossa...!
Romildo ficou prestando atenção em tudo que Juliana falava. Juliana não parava de elogiá ? lo pelo serviço bem feito.
Então Juliana disse:
-  Aqui está o seu pagamento que eu te prometi.
- Obrigado. É muita grana!
- Que tal a gente tomar um cafezinho? Eu pago.
- Sim, aceito! Com muito prazer, Juliana ?Paizzzzz?! - Disse Romildo com muita felicidade e errando o nome dela.
Romildo entrou no carro dela e começou a conversar:
- Que tu tá fazendo em Recife?
- Estou fazendo uma peça de teatro. Faço a personagem principal da peça.
- Você trabalha de flanelinha há quantos anos?
- Há dez anos. - respondeu Romildo.
- Qual seu nome?
- Romildo.
- Você está sempre aqui no centro do Recife?
- Sim estou sempre lá. Todo dia.
Chegando à cafeteria, Juliana fez uma proposta que mudaria a vida de Romildo:
- Você aceita ser meu funcionário?
Romildo ficou congelado na frente de Juliana sem saber o que falar. Então Juliana perguntou novamente:
- Você aceita ser meu funcionário?
Romildo voltou a si e respondeu:
- Sim, eu aceito, com muito prazer!!!!!!!!!!!
Romildo saltitou dentro da cafeteria de tanta felicidade e logo a abraçou com tanta força que quase quebrou seus ossos.
- Obrigado Juliana ?Paizzzzz? Te agradeço muito.
- Quando eu começo?
- Calma. O emprego é no Rio de Janeiro.
- Xiiiiiiiii.... Eu aceito do mesmo jeito.
- Vamos à sua casa avisar à sua família. Onde você mora?
- No Coque, uma comunidade que fica aqui perto.
Romildo levou Juliana para a comunidade Coque. Uma favela muito desorganizada e suja.]
Romildo morava em um barraco de madeira e papelão cheia de baratas e ratos roendo tudo que via pela frente. Tinha dois filhos que estavam tão magros que dava para serem utilizados com cabo de vassoura, mas a barriga grande de tanta esquitossomose impedia.
- Lúcia.
- Sim Romildo.
Lúcia era esposa de Romildo que tinha cabelos duros de tata sujeira ou por desleixo, ou por falta de shampoo. Tinha barriga grande e pelancuda por causa da gravidez.
- Lúcia tenho uma grande surpresa pra tu que vai mudar a nossa vida.
- Uma surpresa? Qual?!
Quando Romildo chamou a Juliana Paes para dentro do barraco, Lúcia quase desmaiou de tão assustada que ficou com sua presença.
- Nossa senhora é tu Juliana Paes?! No meu barraco?!- Disse Lúcia surpresa e acertando o nome dela.
- Sou eu sim. Eu ofereci uma proposta de emprego para Romildo trabalhar para mim no Rio de Janeiro e ele aceitou ? Diz Juliana.
- Então vamos ao Rio de Janeiro!!!
-Te darei passagens de avião, hospedagem, e moradia digna para vocês e uma escola para as crianças.
Romildo feliz da vida, abraçou Juliana tão forte que quase quebrou os seus ossos.
No dia seguinte, Juliana voltou à casa de Romildo para dar as passagens de avião para o Rio de Janeiro com tudo pago. A família pegou o avião ficaram felizes para sempre.

FIM.


quinta-feira, 20 de setembro de 2012

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Ode ao Rei do Baião

Por Anderson Marcos da Silva 
Este ano vou homenagear
Aquele que deu força ao sertão.
Esse cara que estou falando
É Luiz Gonzaga, o Rei do Baião

Ele nasceu em Exu,
Numa terra seca danada,
Mas não perdeu a alegria
Numa sanfona arretada.

Era sempre no forró que Lua estava abrincar.
E aprendu a tocar sanfona que Januário concertava.
Depois cresceu e ficou craque
Que no forró, pra quebrar, ele botava.

A música quando tocava
Falou do sofrimento do sertão,
Pois a vida de Gonzaga
Não era só de curtição.

Quando viu a Asa Branca
Bater asas no sertão
Pois tinha Rio seco
Açude secando então.
Ele perdeu o gado,
Morreu de sede o alazão.

Luiz sofria muito
Porque não tinha água.
Bebia água barrenta,
Isso ninguém aguenta,
Pois nele ascendeu uma mágoa.

 Foi numa triste partida
que ele deu adeus aos pais.
Saiu do sertão seco
Pois pensava que não chovia mais.
Que se mirava uma nuvem escura,
Mas era fumaça dos matagais.

Viajou num pau-de-arara
De baixo de um sol fortão,
Carregou a coragem e a cara
Dentro de um malotão
Trouxe zabumba,triângulo e sanfona
Para toca xote,xaxado e baião.
Foi para o Rio de Janeiro
Para cantar no rádio e ficou lascado então.
Para cantar bolero
Que não falava do sertão.
Quando cantava, a galera vaiava,
Se acanhou, vestiu de vaqueiro e começou a tocar baião.
Foi mostrar para o brasil
Como se dança baião,
Porque a musica dele
Tem tudo a ver com o sertão.
E a galera gostou
Poque dançou um forró legalzão!
Gonzagão mostro para o Brasil
A força que o Nordeste tinha
Com o forró danado de bom
A moçada perde a linha.
Com a animação de Lua,
Oxi, tem buxada com farinha.
Chega de música fraca
E escute o Gonzagão
Para que a música dele
Arrebate seu coração.
Quem gosta do Gonzagão, sabe:
Não pode faltar no São João.

Na Missa do Vaqueiro
Mostrou que tinha fé em Deus.
Com o seu baião
Abençoou os vaqueiros, devotos seus.
levou o baião pelo mundo
E ganhou muitos jubileus.

Teve muitos discípulos
Que aprenderam a tocar um forrozão
Para que em todo o Brasil
Alegrar o São João.
Elba Ramalho e Dominguinhos, com seu carinho,
Pregam hojoe o seu baião.
Quem não gosta do Gonzagão
Oxente, tá lascado.
Essas musicas do momento
Te deixam aperriado.
Ea homenage pode crer que até no carnaval
Fez um samba arretado.

E para termiar,
Vou fazer uma confissão:
Que depois desse poema
Vou-me embrora pro sertão.
Pois quero agradece
A Luiz Gonzaga, o Rei do Baião!

terça-feira, 5 de junho de 2012

Matemática do Professor Valdir

Por Anderson Marcos da Silva

O pofessor Valdir 
escalonou o meu
o meu aprendizado,através
de equações e inequações 
subtraíram,somaram,
dividiram e mutiplicaram 
o meu saber
Como Progressão Aritimetica,
o an= meu saber,a1= dedicação,
n= compromisso,r= atenção.
Sn= (meu saber+deicação).compromiso 
                                   2
Sn= um futuro melhor para mim.

Eu fui capaz de tirar a hipotenuza
da minha alma
e descobri o cosseno, o seno e 
tangente do meu futuro,
graças ao senhor.


Uma homenagem ao professor Valdir Silva,Professor de Matemática da Escola Emídio Cavalcanti de Albuquerque na Cidade do Cabo de Santo Agostinho,PE.

O Governo Brasileiro

Aultoria:Anderson Marcos da Silva

Brasil.
Eu te amo,Brasil!
Tu és bonto e
maravilhoso.

Por que está tão contaminado?
Será por causa
de um virus da política podre
que te infectou?

Seu governante está roubando suas
víceras,ou sua imunidade está
baixa?
Este é o seu diagnóstico.

Tenei te levar para o 
hospital,mas a emergência 
estava megalotada.

Te carreguei para o particular
nas estradas que 
me fazem lembrar
da lua e paguei uma 
nota preta.

Você não sabe ler
e eu mesmo te ensinei,
pois a educação está mal educada.

Seu remédio paguei 
muito caro.
Com o dinheiro que uso
para limpar a bunda como
se fosse papel higiênico.

O médico lhe receitou 
um remédio:bons,ótimos
excelentes políticos.
Milhares de comprimidos
de prefeitos,milhares de vreadores,
e milhares de deputados,senadores e 
um comprimido de presidente.
Uma dose a cada quatro anos,
para limpar os ladrões,vírus
que te infectaram.

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Te Quero

Por Anderson Marcos da Silva



Te quero como sangue
que corre em minhas veias,
oxigenando o meu viver.

Te quero como remédio
para curar a minha dor,
para curar o meu sofrer,
para que não morresse sem o teu amor.

Te quero como se fosse
o meu alimento,para que  não morresse de fome,
de fome dos seus beijos,
de seu corpo,de seu carinho.

Te quero como você me quer,
senão fico sozinho,sozinho e sozinho.

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Vou-me Embora prá Pasárgada


Manuel Bandeira

Vou-me embora pra Pasárgada

Lá sou amigo do rei

Lá tenho a mulher que eu quero

Na cama que escolherei

Vou-me embora pra Pasárgada
Vou-me embora pra Pasárgada

Aqui eu não sou feliz

Lá a existência é uma aventura

De tal modo inconseqüente

Que Joana a Louca de Espanha

Rainha e falsa demente

Vem a ser contraparente

Da nora que nunca tive

E como farei ginástica

Andarei de bicicleta

Montarei em burro brabo

Subirei no pau-de-sebo

Tomarei banhos de mar!

E quando estiver cansado

Deito na beira do rio

Mando chamar a mãe-d'água

Pra me contar as histórias

Que no tempo de eu menino

Rosa vinha me contar

Vou-me embora pra Pasárgada

Em Pasárgada tem tudo

É outra civilização

Tem um processo seguro

De impedir a concepção

Tem telefone automático

Tem alcalóide à vontade

Tem prostitutas bonitas

Para a gente namorar

E quando eu estiver mais triste

Mas triste de não ter jeito

Quando de noite me der

Vontade de me matar

— Lá sou amigo do rei —

Terei a mulher que eu quero

Na cama que escolherei

Vou-me embora pra Pasárgada.

ANÁLISE:

Esta poesia foi feita quando Manuel estava em  leito de morte,quase morrendo.Por isso, imaginava essa cidade Pasárgada como se fosse o céu,uma outra civilização,pois isso exitia no ima ginativo dele.
Ele sofria de tuberculose - doença causada por uma bactéria ,que causatubérculos,principalmente nos pulmões - e não ezistia tratamento naquela época.Por isso,ele se sentia sozinho,pois se tinha preconceito naquela época,que as pessoas nem chegavam perto dele que temiam ser contagiadas por ele.
Por isso ele morreu sozinho,nem ninguém para ajudar.